Seminário de teoria crítica - Antonio Candido e o exercício da fantasia no nosso tempo (Nathalia Colli, USP)

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E-mail
marcus.felizardo@gmail.com
Docente responsável pelo evento
Luiz Repa e Vladimir Safatle
Local do evento
Edifício de Filosofia e Ciências Sociais - Av. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária - São Paulo-SP
Auditório / Sala / Outro local
Sala 10
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Sem inscrição prévia
Descrição

SEMINÁRIO DE TEORIA CRÍTICA 2025 |

Antonio Candido e o exercício da fantasia no nosso tempo
Nathalia Colli (USP)

14.OUT.2025, 19H
- SALA 10

Organização
André Sznajder, Marcus Vinicius Felizardo, Paulo Fernando Amaral (Doutorandos DF/FFLCH-USP)

A certa altura da vida, Antonio Candido afirmou que era “um homem do passado, encalhado no passado”. De certa forma, essa afirmação pessoal do esgotamento de seu trabalho crítico se comunica com a análise por ele formulada sobre o fim do romantismo. Para Candido, as categorias estéticas e também políticas que formaram a modernidade foram forjadas no período romântico, decorrente das grandes transformações sociais e mentais provocadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa. A era da automação, para o crítico, encerra o romantismo e abre espaço para uma nova posição do espírito e da sensibilidade — a angústia decorrente da divisão entre o indivíduo e o mundo, que estava no centro da negatividade romântica, sai de cena para que um novo campo de problemas se arme. Para essa conversa, vamos observar as características fundamentais do romantismo elencadas por Antonio Candido no curso Romantismo e Modernidade, para nos indagar sobre as características do exercício da fantasia no nosso tempo.

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