A obra foi organizada por um docente do Departamento de História da FFLCH e por dois da Esalq. O debate de lançamento será realizado no dia 29/09, às 18h
*Matéria atualizada em 26/09/2022, às 19h07
Na próxima quinta-feira, dia 29 de setembro, às 18h, acontece o lançamento do livro Brasil 200 anos anos de (in)dependência (Editora Hucitec), no Anfiteatro de História, do prédio de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Vários temas e significados relacionados com o processo de independência do Brasil e o balanço dos dois séculos do país são problematizados nos diferentes capítulos.
"Há, evidentemente, muito o que comemorar, mas também existem dúvidas sobre os significados dessa independência. Nossas relações com as nações mais poderosas da terra ainda comprometem a nossa soberania. Por vários caminhos, este livro analisa estas vinculações externas e seus problemas", é ressaltado na sinopse do livro sobre o bicentenário da data.
A obra foi organizada por três docentes da USP: Adalmir Leonídio e Antonio Almeida, os dois da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), e Everaldo Andrade, do Departamento de História da FFLCH. Além dos organizadores, os autores são pesquisadores de universidades renomadas, profundamente envolvidos nos debates de nosso tempo e dedicados à construção de um Brasil mais democrático, igualitário e soberano. Os capítulos refletem conhecimentos de diversas áreas acadêmicas.
O debate de lançamento terá a presença dos autores. A participação no evento é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia.
O prédio de Geografia e História (Edifício Eurípedes Simões de Paula) está localizado na Av. Prof. Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitária, São Paulo.
No dia 26 de setembro, os organizadores do livro publicaram um artigo no site A Terra é Redonda com uma apresentação do livro.
"'Durante mais de três séculos o Brasil foi uma colônia de Portugal, perfeitamente integrada aos interesses do capitalismo mundial em formação. Então a dependência é um fato inequívoco de nossa história. Em 1822 o país tornou-se formalmente “independente”, mas continuou de fato dependente, graças à permanência das estruturas coloniais, basicamente a economia agroexportadora e escravista. Mas a dependência, apesar de ser um fato, não estava nos sentimentos e na visão das pessoas daquela época. Antes o contrário, a “independência” era um sentimento poderoso e generalizado, ainda que aparecesse em formas diferentes nos corações e mentes daqueles homens'', escrevem os organizadores.
Clique aqui e confira o artigo.
*Foi incluída a informação sobre a publicação do artigo no site A Terra é Redonda