Uma infusão amarga: café e lavoura na literatura colonial nipo-brasileira

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E-mail
leiko.morales@gmail.com
Telefone
(11) 9999-7695
Docente responsável pelo evento
Leiko Matsubara Morales
Local do evento
Edifício Prof. Antonio Candido (Letras) - Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - Cidade Universitária - São Paulo-SP
Auditório / Sala / Outro local
Sala 261
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Evento gratuito
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Haverá emissão de certificado?
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Descrição

A passagem transoceânica trouxe quase 189.000 imigrantes do Japão para o Brasil entre 1908 e 1941. Eles eram muitas vezes geograficamente isolados em colônias japonesas como lavradores nas plantações de café e, portanto, capazes de manter sua identidade linguística e cultural japonesa.

Uma nova comunidade imaginada se aglutinou nos vários jornais de língua japonesa dos imigrantes que também publicaram ficção serial produzida localmente. Está palestra lê duas narrativas representivas do mesmo autor, Sugi Takeo, o pseudônimo de Takei Makoto (1909-2011), que era um contribuinte frequente do jornal Burajiru Jihō.

Nos contos “Kafé-en o uru” (Vendendo o cafezal, 1933) e “Tera Roshiya” (Terra rossa, 1937), são os vendedores de cachaça que veem lucros constantes de todas as raças e tipos de trabalhadores imigrantes, enquanto os recém-chegados japoneses que ingenuamente sonham com riquezas ao trazer café para o mercado colheram apenas uma infusão de pobreza por seus esforços.