Nesta terça-feira, dia 5 de novembro, os organizadores do Prêmio Jabuti anunciaram a lista de finalistas em cada um dos quatro eixos: literatura, não ficção, produção editorial e inovação
O Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira, anunciou nesta semana os nomes de todos os finalistas de sua 66ª edição. Dos 110 nomes escolhidos, nove indicados têm ou tiveram algum vínculo com a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Desde alunos que estão na pós-graduação até aqueles que já concluíram suas pesquisas, a FFLCH está presente em três dos quatro eixos temáticos do prêmio: literatura, não ficção e produção editorial.
No “Eixo Literatura” , na categoria “Conto”, David Oscar Vaz, mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela FFLCH, disputa o prêmio com o livro Portas e vãos da editora Urutau.
Na categoria “Histórias em Quadrinhos”, André Toral, graduado em Ciências Sociais e doutor em História Social pela FFLCH, concorre com a obra O filho do Norte: Gonçalves Dias, o poeta do Brasil, da editora Veneta.
Leonardo Antunes, graduado em Letras-Grego e mestre e doutor em Letras Clássicas pela FFLCH, disputa na categoria “Poesia” com Regressos, publicado pela editora Martelo.
No “Eixo Não Ficção” na categoria “Artes”, Hélio Menezes, doutorando no Programa de Antropologia Social da FFLCH e Raquel Barreto foram indicados pela organização da obra Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiro, da editora IMS.
Em “Biografia e Reportagem”, Luiza Villaméa, mestre em História Econômica pela FFLCH, está entre os finalistas com A torre, da Companhia das Letras.
No “ Eixo Produção Editorial”, na categoria “Tradução”, entre os cinco finalistas, quatro já tiveram passagem pela FFLCH, são eles: Diogo Cardoso dos Santos, graduado em Letras pela FFLCH, com o livro A mais recôndita memória dos homens, da editora Fósforo; João Carlos Barbosa Gonçalves, doutor em Linguística pela FFLCH, com Canto para Govinda pela Penguin-Companhia das Letras; Robert de Brose, doutor em Letras Clássicas pela FFLCH, com a obra Odes Olímpicas da editora Mnēma e Viviane Souza Madeira, doutora em Literatura Portuguesa pela FFLCH, com Os Profetas, publicado pela Companhia das Letras.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL), responsável pelo evento, ainda irá divulgar a data em que será realizada a cerimônia de premiação. Além da estatueta, os vencedores receberão um prêmio no valor bruto de R$ 5 mil.
Sobre o Jabuti
A primeira edição do prêmio ocorreu em 1959, que foi idealizada pelos então presidente e secretário da CBL respectivamente, os intelectuais Edgar Cavalheiro e Mário da Silva Brito.
Entre alguns dos vencedores do prêmio, estão nomes como Dalton Trevisan, em 1965, com Cemitério de Elefantes; Raduan Nassar, em 1976, com Lavoura Arcaica; Chico Buarque em 1992, 2004 e 2017, com Estorvo, Budapeste e Leite Derramado, respectivamente; Marcelo Rubens Paiva, em 1983, com Feliz Ano Velho; e Adélia Prado, em 1978, com Coração Disparado.
Em relação a FFLCH, alguns dos docentes que já levaram o prêmio foram Alfredo Bosi, Antonio Candido, David Arrigucci Jr., Leyla Perrone-Moisés e Marilena Chaui.
Colaboraram Gabriela César e Rafael Dourador
Com informações do site do Prêmio Jabuti