Ao todo, foram 18 posts que abordaram sobre o continente africano e os estudos afro-brasileiros em geral
Em 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra no Brasil - estabelecida pela Lei 12.519/2011 - data que marca a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.
Para lembrar da importância da data, os perfis da FFLCH nas redes sociais (acesso direto na página inicial do site da Faculdade, clicando no canto superior esquerdo) divulgaram ao longo deste penúltimo mês do ano algumas pesquisas e ações que foram e estão sendo desenvolvidas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP em diversos grupos de pesquisa e áreas.
Ao todo, foram 18 posts que abordaram sobre o continente africano e os estudos afro-brasileiros em geral.
As publicações versaram desde tempos antigos, como a época da escravidão, falando da prática das alforrias no Brasil durante o século XIX, na cidade de Ilhéus, Bahia; documentos que mostram a relação do abolicionista Luiz Gama e a sua clientela, bem como algumas das estratégias usadas pelo advogado; e as impressões norte-americanas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil escravista.
Da área de Filologia e Língua Portuguesa tem pesquisa sobre a nasalidade no português de São Tomé e Príncipe apontando as diferenças entre as variantes linguísticas faladas no arquipélago.
Relacionado à literatura, tem os aspectos das obras de escritoras negras, como a brasileira Conceição Evaristo e a moçambicana Paulina Chiziane; questões do livro Terra Sonâmbula, do autor Mia Couto, que também é moçambicano; e como um africano lê Macunaíma através da interpretação da rapsódia de Mário de Andrade com base em elementos literários e culturais negro-africanos.
A presença negra na cidade de São Paulo foi lembrada em trabalhos sobre os grupos étnicos e formação de identidades africanas na cidade de São Paulo (1800-1850), Territórios negros em trânsito: Penha de França - sociabilidades e redes negras na São Paulo do pós-abolição; Gramática negra contra a violência de Estado: da discriminação racial ao genocídio negro (1978-2018); e a situação das mulheres da periferia sul de São Paulo.
A questão dos negros em outro Estado apareceu em A representação humorística sobre os negros e a questão do branqueamento da belle époque aos anos 1920 no Rio de Janeiro. E o negro em outros países também foi destaque ao abordar a trajetória de Abdias do Nascimento nos Estados Unidos, entre 1968 e 1981; e ao falar da vida dos futebolistas brasileiros negros no continente europeu, os quais sofrem racismo e xenofobia.
Foi lembrada a realização do Ciclo de Debates Perspectivas Étnico-raciais em Diálogos Interdisciplinares, organizado por estudantes do Programa de Pós-graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da FFLCH, e que aconteceu de 6 a 27 de novembro de 2020.
E anunciada uma sessão do Ciclo de Seminários 2021 - 2º semestre sobre Raça, Desigualdades e Política no Brasil, com organização do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade, no dia 23 de novembro.
Por fim, foi apresentado um pouco como a temática negra é bastante abordada na FFLCH, seja nas pesquisas e nos cursos de extensão oferecidos, como nas discussões sobre a implantação de políticas de ações afirmativas nos programas de Pós-Graduação da Faculdade, por exemplo.
Para achar mais facilmente todos os posts relacionados ao conteúdo especial, é só clicar no destaque dos stories chamado Consciêncianegra que está no início da perfil da FFLCH no Instagram.
