FFLCH tem seis finalistas no prêmio Jabuti Acadêmico

A segunda edição do prêmio conta com seis representantes da FFLCH como finalistas
Por
Maria Fernanda Friano
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Símbolo da premiação
Imagem: Site Prêmio Jabuti

Nesta terça-feira, 22 de julho, foram divulgados os finalistas da segunda edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP esteve presente entre os finalistas com seis autores em diferentes categorias, além de outros seis com passagem pela Faculdade. De acordo com a organização, a premiação acontecerá no dia 5 de agosto.

Entre as áreas da premiação, autores da FFLCH são finalistas nas áreas de Tradução, Letras, Linguística e Estudos Literários; Geografia e Geociências; História e Arqueologia.

No eixo Ciência e Cultura, na categoria de Ciências da Religião e Teologia, Adone Agnolin, professor do Departamento de História, é finalista com ‘Religiões’ politeístas do mundo antigo: Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, América pré-colombiana.

Na categoria de História e Antropologia, Maria Helena Pereira Toledo Machado, professora do Departamento de História, juntamente com Antonio Alexandre Isidio Cardoso, doutor em história pela FFLCH e atualmente docente na Universidade Federal do Maranhão, são finalistas com sua obra Geminiana e seus filhos: escravidão, maternidade e morte no Brasil do século XIX. Lilia Schwarcz, professora do Departamento de Antropologia, também concorre na mesma categoria com o livro Imagens da branquitude: a presença da ausência.

Na categoria Letras, Linguística e Estudos Literários, Simone Rosssinetti Rufinoni, professora do Departamento de Letras, Clássicas e Vernáculas, é finalista pela sua obra A forma negra da morte: satanismo e escravidão no poema em prosa de Cruz e Sousa. Na mesma categoria, Fernando Pinheiro, professor do Departamento de Sociologia, concorre ao prêmio pelo seu trabalho O mago, o santo e a esfinge.

No eixo de Prêmios Especiais, na categoria Tradução, André Malta, professor do Departamento de Letras, Clássicas e Vernáculas, é finalista com seu trabalho em Ética a Nicômaco.

Outros seis finalistas têm ou tiveram algum vínculo com a FFLCH em sua formação acadêmica, são eles: Andrea Bartorelli, Antônio Alexandre Isidio, Carlos Fonseca, Ulisses Razzante Vaccari, Luciano Gatti e Virginio Mantesso-Neto.

Jabuti Acadêmico

O Prêmio Jabuti, criado em 1958, é realizado pela Câmara Brasileira do Livro, sendo a mais tradicional premiação literária do Brasil. O Prêmio Jabuti Acadêmico teve início em 2024 com 29 categorias, distribuídas em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Em sua segunda edição, o Prêmio Jabuti Acadêmico mantém o propósito de reconhecer e premiar os esforços daqueles que já se dedicam à produção de conteúdo científico, técnico, profissional e acadêmico. 

Os dois prêmios compartilham uma base comum, mas divergem em suas abordagens. Enquanto o Prêmio Jabuti abraça uma variedade de categorias literárias, o Prêmio Jabuti Acadêmico concentra-se exclusivamente em obras acadêmicas, científicas, técnicas e profissionais. Essa diferença fundamental se reflete na estrutura de eixos e nas categorias específicas de cada uma das premiações. 

Com informações de Prêmio Jabuti