Nas próximas semanas, continuam as atividades do Presença e Memória Negra na FFLCH: Para Além de Novembro com três atividades: as roda conversas Caminhos de Permanência e Acolhimento: trocas sobre o cotidiano cotista e Muvuca - Vozes africanas na universidade: experiências estudantis, produção intelectual e resistência; e a batalha de danças Mini Ball do Fim do Mundo: o Legado de Elza.
Desde outubro e durante o mês de novembro, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP está realizando uma série de atividades durante os meses de outubro e novembro para marcar o Dia da Consciência Negra. A programação busca discutir os saberes e as culturas negras, além de debater as experiências de pessoas pretas e pardas dentro da Universidade.
A programação estende-se até janeiro e contempla uma série de atividades culturais, artísticas e acadêmicas, como rodas de conversa, exposições, sessões de cinema, conferências e saraus, reunindo nomes importantes da pesquisa e produção cultural negra.
A proposta de “ir além de novembro” simboliza o esforço da Faculdade em manter a presença e a memória negra vivas durante todo o ano, nas salas de aula, nas pesquisas, nas artes e na convivência cotidiana.
No final de novembro, a Faculdade realizará o evento Caminhos de Permanência e Acolhimento: trocas sobre o cotidiano cotista. A atividade é organizada pelo Programa de Acolhimento aos Estudantes Cotistas (Paeco) e pretende criar um espaço de escuta, troca e fortalecimento coletivo. A roda de conversa será um momento para compartilhar experiências, onde estudantes cotistas poderão dialogar sobre pertencimento, permanência e adaptação ao espaço acadêmico.
Ainda em novembro, acontecerá o evento Muvuca - Vozes africanas na universidade: experiências estudantis, produção intelectual e resistência. A roda de conversa busca integrar uma série de debates sobre a presença negra no meio acadêmico, reunindo estudantes e pesquisadores em torno de temas atuais e urgentes.
Já no dia 5 de dezembro, a FFLCH realizará o Mini Ball do Fim do Mundo: o Legado de Elza, inspirado no álbum A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares. O evento convida a mergulhar nos temas que atravessam a obra de Elza: mulheridade, ancestralidade, cultura preta e reexistência. Também chamado de ballroom, a atividade foi criada por mulheres trans negras e latinas de Nova York nos anos 1970 e é marcada por apresentações em que pessoas pretas LGBTQIA+ desfilam e dançam em batalhas de vogue.
Datas:
Caminhos de Permanência e Acolhimento: trocas sobre o cotidiano cotista - 24 de novembro, às 18 horas, no Auditório 14 do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais
Muvuca - Vozes africanas na universidade: experiências estudantis, produção intelectual e resistência - 27 de novembro, às 14h30, no Auditório Fernand Braudel do Edifício Eurípedes Simões de Paula
Mini Ball do Fim do Mundo: o Legado de Elza - 5 de dezembro, às 19 horas, no Vão do Edifício Eurípedes Simões de Paula