Yuri Tavares Rocha, que também é presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da FFLCH, assumiu como diretor do órgão em 7 de março deste ano
*Matéria atualizada em 25/04/2022, às 19h30
O professor do Departamento de Geografia Yuri Tavares Rocha, e atual presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEX) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, há cerca de quatro anos, é o novo diretor do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos. Ele está na direção do órgão desde 7 de março deste ano.
Rocha tem graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq) da US, mestrado e doutorado em Geografia Física, ambos pela FFLCH-USP. Realizou dois pós-doutorados: na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e na Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha.
O professor do Departamento de Geografia também leciona disciplinas pelo Departamento de Engenharia de Minas da Escola Politécnica (Poli) para o curso de graduação em Engenharia de Petróleo, no campus da USP em Santos.
Ele atua principalmente nos seguintes temas: Biogeografia, Fitogeografia, Paisagem, Geografia Física, Conservação da Natureza e Planejamento Ambiental. É membro da International Biogeography Society (IBS), autor de mais de 140 publicações (entre artigos completos publicados em periódicos científicos, capítulos de livros publicados e trabalhos publicados em anais de eventos) e orientou mais de 60 trabalhos acadêmicos (entre teses de doutorado, dissertações de mestrado e monografias de conclusão de curso). Parecerista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e de alguns periódicos científicos.
A gestão do Engenho será compartilhada com a vice-diretora Olga Maurício Mendonça, recém designada para a função, que é bibliotecária da Biblioteca da Engenharia de Petróleo da Poli, em Santos.
Ela tem graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialização em Gestão de Processos Comunicacionais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
Na última quarta-feira, dia 20, a vice-diretora fez sua primeira visita oficial ao Engenho e participou de reuniões com a equipe.
Engenho
O Engenho é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, situado na divisa entre os municípios de Santos e São Vicente, no estado de São Paulo. Com a fundação da Vila de São Vicente, em 1532, Martim Afonso estimulou a produção de açúcar na região, como forma de fixar portugueses no território. Dentre as unidades produtoras de açúcar, destacou-se o outrora denominado Engenho do Governador, posteriormente “dos Erasmos”, quando adquirido pela família de Erasmo Schetz de Antuérpia. É a mais antiga evidência física preservada da colonização portuguesa em território brasileiro e sua data de construção remonta a 1534.
Os remanescentes do Engenho do Governador, erguido por Martim Afonso de Sousa, foram doados à USP em 1958, sendo tombados como Monumento Nacional, pelo IPHAN, em 1963, e posteriormente pelo CONDEPHAAT e pelo CONDEPASA.
Desde 2004, desenvolve programas educacionais que buscam viabilizar o conhecimento a partir da interdisciplinaridade, em vista do contexto histórico, geográfico, arqueológico, arquitetônico, social e ambiental em que as Ruínas estão inseridas. Em 2009, foi inaugurado o edifício da Base, com anfiteatro, área expositiva, salas de aula e de pesquisa, biblioteca e dependências administrativas.
O local é um sitio arqueológico e parque natural, abertos a visitações e investigações científicas, amplo programa educativo, com visitas monitoradas gratuitas voltadas a diversos públicos e calendário de eventos educativo-culturais gratuitos para todas as idades.
Conheça mais sobre o Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos pelo site, no qual tem as dez razões para visitar o Engenho dos Erasmos.
Ex-dirigentes oriundos da FFLCH
Outros docentes da Faculdade já foram dirigentes deste órgão da PRCEU. A professora Vera Lucia Amaral Ferlini, do Departamento de História, foi diretora do órgão de março de 2010 a março de 2018. E o professor Anselmo Alfredo, do Departamento de Geografia, foi vice-diretor de maço de 2009 a março de 2012.